sexta-feira, 22 de junho de 2012

A homo-afetividade, o amor e o “mercado de carne”

Frase de Barack Obama ontem , em entrevista à rede de TV ABC.: “Em um determinado momento eu concluí que para mim, pessoalmente, é importante ir em frente e afirmar publicamente que eu acho que casais do mesmo sexo deveriam poder se casar”.

É impressionante como, ainda hoje, certas pessoas querem interferir na felicidade de outras pessoas. A homo-afetividade sempre existiu desde o surgimento da raça humana. Existiu e foi praticada no tempo dos faraós no Antigo Egito; na Roma antiga; em todos os momentos da nossa história e em todo canto. A união entre duas pessoas do mesmo sexo deve ser tratada, em primeiro lugar, como uma questão de afeto, de amor. O sexo, é uma consequencia disso. E isso deve ser aceito e respeitado por todos.

Lamentável é o fato de muitos formadores de opinião sempre tratarem esse assunto como um “circo”, apoiando seus comentários no mais baixo nível de observação e análise.

É fato que no meio gay, uma grande maioria vive num verdadeiro “mercado de carne”. Talvez pelo fato de poderem ter relações com pessoas do mesmo sexo e acharem que fazendo isso estão quebrando “regras”, se sintam no direito de quebrar também o respeito, a fidelidade, e outros pilares da boa relação entre duas pessoas. Vivem assim num eterno pega-pega que não leva a nada a não ser à solidão e ao vazio. É claro que isso não é exclusividade do meio gay mas o fato de a maioria das relações homo-afetivas acontecerem na obscuridade, favorece e estimula este tipo de comportamento.
A verdade é que hoje em dia, no geral, as pessoas estão trocando a delicada e trabalhosa construção de uma vida a dois por aventuras e prazeres mais rápidos.
- É só dar uma olhada na rua, nos bares e restaurantes, nos cinemas, para ver que a quantidade de casais está diminuindo drasticamente. Independente do tipo de relação. O que mais se vê são pessoas sozinhas ou em grupos.
- É só dar uma olhada na estatística do número de casamentos e do número de divórcios.
- É só observar os dados do Censo Demográfico no mundo todo e perceber o quanto aumentou a quantidade de pessoas que moram sozinhas.
Não devemos nos preocupar se João e José ou se Maria e Tereza, querem casar, constituir uma família e ter filhos adotivos ou vindos de uma barriga de aluguel. Devemos nos preocupar sim é com o amor. Devemos nos preocupar é com o fato de as pessoas, no geral, estarem cada vez mais sozinhas, solitárias e individualistas.O fato de a busca e a difícil construção do amor verdadeiro estar sendo trocada por prazeres rápidos e fugazes é um sinal grave de que a família perde o seu valor geração a geração. E sem esta base, a família, nós não estamos nos tornando melhores. Ao contrário.
Só não enxerga isso quem vive isolado do mundo e das pessoas, ou quem não quer

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